O que sabemos hoje sobre as expressões faciais na psicopatia?

Facial expressions in psychopathy
Facial expressions in psychopathy

A psicopatia é frequentemente associada a uma série de características comportamentais, cognitivas e afetivas distintas. Os psicopatas, de acordo com a literatura, mostram uma capacidade reduzida para reconhecer emoções em outros, particularmente aquelas que estão ligadas à vulnerabilidade, como medo e tristeza. Este déficit é uma área de pesquisa ativa, uma vez que pode contribuir para a natureza insensível e manipuladora que frequentemente caracteriza os psicopatas.


Aqui está o que a pesquisa sugere sobre as expressões faciais na psicopatia:

Reconhecimento de Emoções: Vários estudos demonstraram que os psicopatas têm dificuldade em reconhecer emoções negativas, como medo e tristeza, nas expressões faciais de outros. No entanto, não é claro se isso se deve a um déficit perceptivo (ou seja, uma incapacidade de perceber certos aspectos da expressão) ou a um déficit cognitivo (ou seja, uma incapacidade de atribuir o significado correto a uma expressão percebida corretamente).

Resposta Emocional Reduzida: A pesquisa sugere que os psicopatas não apenas têm dificuldade em reconhecer emoções nos outros, mas também mostram respostas emocionais atenuadas a estímulos que normalmente evocam emoção. Essa falta de resposta pode ser parcialmente responsável por sua falta de empatia e remorso.

Atenção Seletiva: Alguns estudos sugerem que os psicopatas podem ter uma atenção seletiva para certos estímulos emocionais. Em vez de serem incapazes de reconhecer emoções, eles podem simplesmente não prestar atenção nelas da mesma forma que indivíduos não psicopatas.

Expressões Faciais Próprias: Em relação às expressões faciais que os próprios psicopatas produzem, há evidências mistas. Alguns estudos sugerem que eles são capazes de produzir expressões faciais normais, enquanto outros indicam que suas expressões podem ser menos intensas ou menos congruentes com suas emoções internas. Isso está alinhado com a ideia de que os psicopatas podem ser mais manipuladores e usar expressões faciais para enganar ou manipular os outros.

Conexão Neural: Estudos de neuroimagem mostraram diferenças na maneira como os cérebros dos psicopatas processam informações emocionais. Por exemplo, estruturas cerebrais como a amígdala, que desempenha um papel crucial no processamento das emoções, mostraram-se menos ativas em psicopatas quando expostas a expressões faciais emocionais.

Em resumo, embora os psicopatas possam ter dificuldade em reconhecer e responder a expressões faciais emocionais, eles não são completamente cegos às emoções. A natureza exata dos déficits e suas implicações para o comportamento psicopático ainda são áreas de pesquisa ativa. Além disso, é importante lembrar que a psicopatia é um espectro, e nem todos os indivíduos que pontuam alto em medidas de psicopatia mostrarão todos os déficits ou comportamentos associados.

 

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Autor:

Jackson Cionek