Jackson Cionek
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O Eu Tensional - Otimização Dinâmica e Consciência Continuada - Neurociências Decolonial

O Eu Tensional - Otimização Dinâmica e Consciência Continuada - Neurociências Decolonial

Consciência em Primeira Pessoa

Eu não sou apenas um estado fixo.
Sou um Eu Tensional – o processo vivo que otimiza microestados, conectomas e emoções para manter a Consciência funcionando no melhor ponto possível, a cada respiração.


O que é “Eu Tensional”

O Eu Tensional não é só emoção, nem só rede neural. É a intersecção entre:

  • EEG microstates (~100 ms): imagens rápidas, metastáveis, que mostram como o cérebro “escaneia” sua própria energia e decide mudar de configuração.

  • Conectomas (~300 ms a segundos): reagrupamentos transitórios de redes, que alinham percepção, emoção e memória.

  • Emoções químicas: neurotransmissores (rápidos, locais) e hormônios (mais lentos, globais), que modulam quais sentimentos podem se cristalizar ou permanecer plásticos.

Esse Eu é dinâmico: muda, aterriza provisoriamente, se adapta sem reiniciar.


O exemplo da mãe pesquisadora

Uma doutoranda escreve sua tese.
Está no Eu Tensional de pesquisadora: gráficos, artigos, hipóteses.

O bebê chora.

Em milissegundos, a Consciência se reorganiza:

  • Microestados de EEG migram para priorizar o estímulo auditivo.

  • Conectomas mudam: redes de cuidado materno entram em cena.

  • Emoções químicas ativam: oxitocina cria vínculo, adrenalina prepara o corpo, cortisol ancora o estado visceral.

Ela atende o bebê, regula a situação.
Depois, volta ao texto sem precisar recomeçar – porque o Eu pesquisadora não se perdeu, apenas ficou em segundo plano enquanto o Eu mãe foi otimizado.


O diálogo dos Avatares

  • Brainlly: “No nível bioquímico, o GABA regula as portas da transição. O cérebro economiza energia enquanto muda de Eu.”

  • Iam: “A emoção se plastifica. O sentimento de ser mãe e pesquisadora coexistem, sem anular um ao outro.”

  • Olmeca: “Culturalmente, chamamos isso de papéis: mãe, cientista. Mas de fato, é o mesmo Eu Tensional se adaptando.”

  • Yagé: “No transe ancestral, é assim: estar em dois mundos sem perder nenhum.”

  • Math/Hep: “Microestados mudam a cada 100 ms. Conectomas reorganizam em ~300 ms. E em 3 s, a Consciência aterriza num Eu mais estável.”

  • DANA: “O DNA permite plasticidade: ser mãe e pesquisadora ao mesmo tempo está escrito em cada respiração.”


Hipóteses sobre o Eu Tensional

  1. O Eu permite: ele é a moldura que pode abrigar diferentes combinações de conectomas e emoções.

  2. O Eu é: ele próprio é a otimização desses agrupamentos, um estado de alta performance momentânea.

A visão integradora é dinâmica: o Eu Tensional permite variação e é a otimização que emerge dessa variação.


Integração com o ciclo respiratório

  • Até 900 ms: portões sensoriais e sequestro da atenção.

  • 900 ms – 1,5 s: início da integração emoção–memória (EEG LPP, fNIRS vmPFC).

  • 1,5 – 2,5 s: entrada dos hormônios (adrenalina, cortisol, oxitocina), modulando interocepção e propriocepção.

  • 2,5 – 3,5 s: troca de Eus Tensionais, estabilização dinâmica, aterrissagem da Consciência.


Conclusão

O Eu Tensional é:

  • Um processo de otimização contínua, não um estado fixo.

  • Um diálogo entre microestados, conectomas e química emocional.

  • A base que nos permite responder ao novo sem perder o fio da Consciência.

  • A garantia de que cada respiração pode nos oferecer um novo Eu — dinâmico, coerente, funcional.

Assim como a mãe pesquisadora, podemos transitar entre papéis sem ruptura.
O Eu Tensional não reinicia; ele continua, otimizando.


Referências pós-2025

  1. EEG microstate analysis in children with prolonged disorders of consciousness (Scientific Reports, 2025).

  2. Microstate syntax and task-dependent reorganization of brain dynamics (NeuroImage, 2025).

  3. Resting-state fNIRS functional connectivity in patients with disorders of consciousness (Frontiers in Neurology, 2025).

  4. Hemodynamic responses to emotional auditory stimuli in patients with altered consciousness (Frontiers in Neurology, 2025).

  5. Musical training and microstate plasticity in older adults (Aging, Neuropsychology, and Cognition, 2025).




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Jackson Cionek

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