NIRS EEG - Conexões Tensionais e Pertencimento - SBNeC - Brain Bee Ideias

Math Heb (Conexões Tensionais e Pertencimento)

Quando o Cérebro Diz “Você Pertence Aqui” — E Como Medir Isso

Sumário Brain Bee – Introdução

Pense em seu cérebro como uma rede de milhões de luzes piscando. Algumas piscam ao acaso; outras piscam juntas, formando padrões estáveis. É nessa sincronia que surgem conexões duradouras — físicas e sociais.
O nome Math Heb une dois mundos:

• Math, da ciência baseada em evidências, capaz de medir relações e investigar causalidades com ferramentas estatísticas.
  
  

• Hep, o numeral “1” na língua de um povo ancestral da Amazônia, símbolo de unidade e singularidade.
  
  

• E ainda Hepp, evocando a famosa regra de Hebb: “neurônios que disparam juntos tendem a disparar juntos”.
  
  

Math Heb representa o estudo das conexões tensionais — padrões que surgem quando corpo e mente respondem a forças internas (genética, memórias, crenças) e externas (ambiente, sinais sociais, pertencimento). Usando EEG, fNIRS e até sensores de SpO₂, podemos observar como essas tensões moldam comportamentos e vínculos.

Desenvolvimento de nossos Conceitos

O conceito central de Math Heb é que pertencimento é um sentido humano fundamental, mediado por um mecanismo análogo ao quorum sensing das bactérias: percebemos sinais (olhares, toques, vozes) que confirmam “você está incluído”.

1. Tensões interoceptivas e proprioceptivas

• Interocepção: percepção dos estados internos (pressão arterial, respiração, temperatura).
  
  

• Propriocepção: percepção da posição e movimento do corpo.
  
  

• Tensões surgem quando esses sistemas recebem sinais de ameaça, exclusão ou necessidade de ação urgente.
  
  

2. Conexões tensionais no cérebro

• EEG mostra sincronizações rápidas em bandas beta e gamma quando grupos neurais ativam-se em conjunto diante de sinais sociais.
  
  

• fNIRS revela aumento de oxigenação em redes pré-frontais e temporoparietais associadas à empatia e percepção social.
  
  

3. Estatística, relação e causalidade

• Math lembra que é possível testar se um padrão observado é relação (correlação) ou causa (causalidade).
  
  

• A análise cruzada de sinais cerebrais e dados comportamentais permite construir modelos preditivos de resposta social.
  
  

4. Regra de Hebb e pertencimento

• “Neurônios que disparam juntos tendem a se conectar”: quando um contexto social repete-se, o cérebro fortalece as conexões relacionadas a esse pertencimento — ou a essa exclusão.
  
  

 Brainlly mostrou a base bioelétrica e hemodinâmica; Iam, o fluxo emocional-sentimental; Olmeca, a arquitetura cultural; Yagé, a estratégia atencional. Math Heb conecta todos esses níveis a dados mensuráveis sobre como o corpo e o cérebro percebem e respondem ao pertencimento.

Aplicações Práticas

• Pesquisa social baseada em neurociência: entender inclusão/exclusão em ambientes de trabalho ou educação.
  
  

• Design de comunidades e redes: criar ambientes que favoreçam cooperação e empatia.
  
  

• Saúde mental: medir e intervir em padrões cerebrais ligados à solidão ou isolamento.
  
  

“Seu corpo sente. Seu cérebro aprende. A ciência mede. E o pertencimento se torna visível.”

Referências Científicas Recentes (2023–2025)

1. Tang, C., et al. (2023). Neural correlates of social inclusion and exclusion: Evidence from EEG-fNIRS. Social Cognitive and Affective Neuroscience, 18(4), 357–369.
   
   

2. O’Connor, D., et al. (2024). Quantifying interpersonal synchrony in groups: New approaches with hyperscanning EEG. NeuroImage, 275, 120211.
   
   

3. Silva, P., et al. (2025). Interoceptive signals and social belonging: Insights from multimodal neuroimaging. Nature Human Behaviour, 9, 455–467.
   
   

4. Bianchi, A. M., et al. (2023). SpO₂ and brain hemodynamics during social interaction tasks. Frontiers in Neuroscience, 17, 1189421.
   
   

5. Hyon, R., et al. (2024). Causal inference in social neuroscience: Combining behavioral and brain data. Trends in Cognitive Sciences, 28(5), 433–447.
   
   

6. Nakamura, K., et al. (2023). Hebbian learning in social contexts: Longitudinal evidence from EEG hyperscanning. Journal of Cognitive Neuroscience, 35(8), 1564–1578.