Educação Colaborativa como Instrumento de Democratização Real

Uma Abordagem Neuro-Afetiva e Proprioceptiva

Fundamentação em Neurociência Relacional e Crítica aos Paradigmas Competitivos  

A proposta integra a Brinacadeira "Papel, Pedra, Tesoura" como ferramenta pedagógica para modular conectomas cerebrais através da consciência corporal e emocional. Essa dinâmica lúdica permite que crianças explorem sentimentos como frustração, alegria e surpresa, reconhecendo-os como "metabolismos existenciais" (processos cognitivo-afetivos que moldam a percepção de si e do outro).  

Incluímos também o conceito de Apus (termo andino para "guardião do espaço") como extensão da propriocepção, alinhando-se à Mente Damasiana: a cognição emerge não apenas da interação corpo-mente, mas da integração com o ambiente físico e social onde o sujeito está inserido.  

Educação Colaborativa como Instrumento de Democratização Real

Democratização Real da Educação: Colaboração, Pertencimento e Inclusão Neurodivergente em Sala de Aula

Justificativa

A educação tradicional, baseada em competição, reforça hierarquias excludentes e ignora a neurodiversidade como potência coletiva. Em contraste, a educação colaborativa — fundamentada em Quorum Sensing Humano (sincronização afetivo-comportamental) e propriocepção ambiental (Apus) — promove:  

- Autoregulação emocional (via jogos como "Papel, Pedra, Tesoura" e técnicas de biofeedback).  

- Cognição corporificada (sentir-se parte do espaço físico e social).  

- Inclusão radical, onde neurodivergências são vistas como *formas alternativas de processar e habitar o mundo.  

Fundamentação Teórica 

- Mente Damasiana + Apus: A cognição é um processo corporificado, ambiental e relacional (Damásio + cosmovisões andinas).  

- Monismo de Triplo Aspecto: Integração mente-corpo-ambiente (Alfredo Pereira Jr.).  

- Quorum Sensing Humano: Pertencimento como sincronização neuroafetiva em grupos.  

- Educação Decolonial: Saberes coletivos e corpo-território como eixos epistemológicos.  

Objetivo Geral 

Promover inclusão neurodivergente através de práticas colaborativas, ferramentas de modulação emocional (ex.: Brinacadeiras) e desenho universal de aprendizagem.  

Objetivos Específicos  

1. Dinâmicas de regulação emocional: Uso de jogos como "Papel, Pedra, Tesoura" para trabalhar frustração, empatia e tomada de decisão.  

2. Ambientes proprioceptivos seguros: Adaptação de salas com estímulos sensoriais (Apus como "guardião do espaço").  

3. Autoavaliação colaborativa: Métricas subjetivas e coletivas de progresso.  

4. Tecnologias adaptativas: IA + interfaces NIRS/EEG para monitorar sincronização grupal e estados emocionais.  

Metodologia  

- Diagnóstico inicial: Entrevistas com estudantes neurodivergentes sobre suas percepções de espaço (Apus) e interações.  

- Grupos heterogêneos: Rotatividade de lideranças + atividades com biofeedback em tempo real.  

- Formação docente: Neurodiversidade, propriocepção ambiental e ferramentas lúdico-afetivas.  

- Avaliação: Rubricas colaborativas + análise de padrões de conectividade cerebral em atividades grupais.  

Pesquisa Translacional 

- Dados de EEG/NIRS para mapear respostas emocionais durante brincadeiras e colaboração.  

- Escalas de pertencimento ambiental (Apus) e sincronização interpessoal.  

Resultados Esperados  

- Redução da ansiedade escolar através de modulação emocional lúdica.  

- Protagonismo neurodivergente em dinâmicas coletivas.  

- Políticas educacionais baseadas em neurociência relacional e decolonialidade.  

Parceria  

- Coletivos neurodivergentes: Para codesenho de metodologias.  

- Universidades: Pesquisa em neuroafeto e cognição ambiental (ex.: UFABC).  

- Tecnologia educacional: Desenvolvimento de IA ética para análise de interações.