Avatares Políticos como Bodes Expiatórios da Minoria Privilegiada - O 0,1% da população

Avatares políticos não apenas executam as diretrizes do 0,1% mais rico, como também assumem a culpa quando o sistema precisa manter a aparência de justiça. Eles são programados para:

 Executar políticas de destruição do Estado e do território;

 Proteger o rentismo, os offshores e a especulação sobre o crédito público;

 Ativar emocionalmente os "eus tensionais" da população para obter legitimidade pelo voto.

Avatares Políticos  Bodes Expiatórios da Minoria Privilegiada

Mas quando o desgaste chega...

 São descartados como criminosos solitários;

 O sistema financeiro, que os financiou e os impulsionou digitalmente, se esquiva de qualquer responsabilização;

 Os crimes estruturais são mantidos intocados: offshores, hedge funds, big techs, manipulação do Legislativo.

Exemplo Real: Bolsonaro

 Impulsionado por milhões em campanhas digitais, via disparos de WhatsApp e YouTube, com apoio direto de grandes empresários e fundos do agro;

 
Protegido pelo mercado financeiro, que o elegeu como avatar para:

• Desmontar regulações ambientais;
• Aprovar reformas ultraliberais;
• Privatizar o Estado;
• Agora réu, enquanto o sistema que o sustentou continua intacto e anônimo.

Conclusão Expandida: Cuidar do Corpo Político é Cuidar do Nosso Próprio Cérebro

Se o "Eu político" do povo for sequestrado por esses avatares emocionais, estaremos eternamente votando por impulsos, não por consciência.

A saída exige:

 Neuroeducação política

 Voto com base em metacognição e pertencimento territorial

 Rastreabilidade completa dos financiadores de campanhas

 E o mais importante: criminalização da cumplicidade financeira na fabricação de avatares políticos

Não basta prender o avatar. É preciso desmontar a impressora de avatares.

Como identificar um avatar ou falso político?

O Avatar Político Defende o Estado Mínimo Para Que o 0,1% Tenha um Estado Máximo a Seu Serviço

O discurso do Estado mínimo parece liberdade, mas é uma armadilha semântica:

 Significa menos saúde pública, menos educação gratuita, menos fiscalização ambiental.

 Mas nunca é mínimo para os bancos, o agronegócio, as mineradoras ou os especuladores.

 Na prática, é um Estado refém dos desejos da elite, com o povo desamparado.

Avatares políticos repetem mantras como:

 “O Estado não deve interferir na economia”

 “Menos impostos, mais liberdade”

 “Empreendedorismo resolve tudo”

Enquanto isso:

 A elite lucra com juros da dívida pública (financiada pelo próprio Estado).

 O agro pega empréstimo com juros subsidiados e manda para paraísos fiscais.

 Big Techs se isentam de impostos e controlam a atenção pública com algoritmos.

Conceito da Neurociências Decolonial por mim desenvolvidos

 Quorum Sensing Humano: Os avatares reforçam narrativas emocionais, coletivas e polarizadas que desviam a atenção do funcionamento real da economia. As pessoas entram em “eus tensionais” artificiais, que defendem aquilo que as explora, por pertencimento afetivo e manipulação algorítmica.

Eus Tensionais: Os avatares são gatilhos emocionais ambulantes. Eles criam tensões políticas artificiais (esquerda vs. direita) para que o povo nunca perceba o eixo real de poder: o 0,1% contra 99,9%.

Estado Dinâmico e DREX Cidadão: Uma alternativa real ao avatarismo é defender um Estado com presença digital rastreável, que distribui o essencial metabolicamente (DREX diário), e que impõe limites reais ao capital especulativo e à fuga de dados e recursos.

Conclusão:

O avatar político grita contra o Estado, mas nunca toca no 0,1% que domina o Estado.

Enquanto isso, ele entrega o povo à própria sorte, refém do mercado que só quer lucros, não direitos.

Estado mínimo para o povo, Estado máximo para os super-ricos é escravidão disfarçada de liberdade.