Como atua a Extrema Direita atua?

Extrema Direita
Extrema Direita


A extrema direita usa várias táticas para politizar e moldar notícias a seu favor:

Framing Seletivo: Esta é a prática de destacar certos aspectos de uma história ou fato enquanto ignora outros. A extrema direita pode escolher focar em elementos que apoiam sua narrativa ou agenda, enquanto omite informações que a contradizem.

Uso de Retórica Emotiva e Carregada: A linguagem é uma ferramenta poderosa. A extrema direita frequentemente utiliza uma linguagem emotiva e carregada para criar um impacto emocional, reforçar suas mensagens e ganhar apoio.

Criação de Bodes Expiatórios e Teorias da Conspiração: Frequentemente, a extrema direita cria bodes expiatórios ou promove teorias da conspiração para explicar eventos ou situações, direcionando a culpa para grupos específicos e desviando a atenção de outras causas ou explicações.

Desinformação e Propaganda: A disseminação de informações falsas ou enganosas é uma tática comum. Isso pode incluir a exageração ou distorção de fatos para se alinhar com suas visões ou a criação de notícias completamente falsas.

Exploração de Medos e Preconceitos: A extrema direita muitas vezes capitaliza em medos sociais, econômicos ou culturais, politizando eventos de maneira que reforce esses medos e preconceitos, e os apresentando como justificativas para suas políticas e ideologias.

Uso de Mídias Sociais e Plataformas Alternativas: A utilização de mídias sociais e plataformas de comunicação alternativas permite à extrema direita criar e compartilhar suas versões dos fatos, muitas vezes sem o escrutínio ou a verificação encontrados em meios de comunicação tradicionais.

Apelo ao Nacionalismo e Identidade: Eventos e notícias podem ser enquadrados de maneira que apelem ao nacionalismo ou à identidade cultural, posicionando a extrema direita como a defensora desses valores.

Manipulação de Estatísticas e Fatos: A interpretação seletiva ou a manipulação de estatísticas e dados para suportar seus argumentos é outra estratégia comum.

Essas táticas são usadas para moldar a percepção pública, reforçar ideologias e mobilizar apoio. É importante que os consumidores de notícias sejam críticos e analíticos ao avaliar as fontes e as informações apresentadas, especialmente em uma era de desinformação e polarização política.


A extrema direita frequentemente utiliza jargões e referências religiosas para modular opiniões e ganhar apoio. Eles empregam várias estratégias para isso:

Legitimação de Narrativas: Usando a linguagem religiosa, a extrema direita pode apresentar suas visões políticas como alinhadas com valores religiosos ou morais. Isso pode dar a impressão de que suas posições são justificadas por uma autoridade superior, tornando-as mais atraentes para pessoas religiosas.

Apelo a Identidades Religiosas: Ao incorporar jargões religiosos, a extrema direita pode apelar diretamente para grupos que se identificam com essas crenças. Isso pode reforçar a noção de uma identidade compartilhada e, por extensão, criar uma sensação de comunidade entre seguidores da mesma fé.

Demonização de Outros Grupos: A extrema direita pode usar a linguagem religiosa para demonizar adversários ou grupos externos, rotulando-os como "infiéis", "hereges", ou "maléficos". Isso não apenas cria um "nós contra eles", mas também justifica a oposição a esses grupos com base em fundamentos religiosos.

Justificação de Políticas: Políticas específicas, especialmente aquelas que são controversas ou discriminatórias, podem ser apresentadas como alinhadas com princípios religiosos. Por exemplo, políticas anti-imigração ou anti-LGBTQ+ podem ser justificadas através de interpretações específicas de textos religiosos.

Mobilização de Apoio: A linguagem religiosa pode ser usada para mobilizar apoio para causas ou movimentos. Isso pode incluir o uso de sermões, literatura religiosa, ou eventos para promover agendas políticas.

Criação de Uma Narrativa de Guerra Cultural: A extrema direita muitas vezes se apresenta como defensora dos valores religiosos tradicionais contra o que percebe como ameaças secularistas ou progressistas. Isso pode ajudar a galvanizar apoio em torno de uma percepção de estar em uma "guerra cultural".

Essa estratégia é eficaz porque a religião é um aspecto profundamente enraizado da identidade e dos valores de muitas pessoas. Ao se alinhar com a religião, a extrema direita pode ganhar legitimidade e apoio entre aqueles que veem suas crenças religiosas como centrais para suas vidas e comunidades.

A extrema direita, como outros grupos políticos, pode empregar várias táticas de manipulação de informações para angariar apoio público para a guerra. Aqui estão algumas dessas estratégias:

Desinformação e Propaganda: A criação e disseminação de informações falsas ou enganosas é uma ferramenta comum. Isso pode incluir a exageração de ameaças, a distorção de eventos ou a fabricação de incidentes para criar um sentimento de urgência ou medo.

Apelo ao Nacionalismo e Patriotismo: A extrema direita frequentemente utiliza discursos nacionalistas e patrióticos para promover guerras. Eles podem retratar o conflito como uma necessidade para a defesa da nação ou como uma forma de preservar a identidade e os valores nacionais.

Demonização do "Outro": A criação de um inimigo comum ou a demonização de um grupo específico (como uma nação rival, uma etnia, ou uma ideologia política) é uma estratégia eficaz para unir as pessoas em apoio à guerra. Isso pode incluir a desumanização do inimigo e a apresentação da guerra como uma luta entre o "bem" eo "mal".

Controle ou Influência sobre a Mídia: Controlar ou influenciar os meios de comunicação permite à extrema direita moldar a narrativa em torno de um conflito. Eles podem destacar ou suprimir certas informações para influenciar a percepção pública.

Exploração de Medos e Preconceitos: Eles podem explorar medos existentes, preconceitos ou crises (reais ou percebidas) para justificar a guerra. Isso pode incluir a exploração de crises econômicas, ataques terroristas ou outras emergências para promover a guerra como uma solução ou como uma forma de proteção.

Uso de Símbolos e Linguagem Carregada: A utilização de símbolos patrióticos, linguagem emotiva e retórica belicista pode ser usada para incitar paixão e apoio para a causa da guerra.

Essas táticas são eficazes porque exploram emoções humanas básicas, como medo, orgulho e raiva, e porque muitas vezes apelam para um senso de identidade e pertencimento. Contudo, é importante notar que a manipulação da informação para promover a guerra não é exclusiva da extrema direita; ela tem sido usada por uma variedade de grupos e governos ao longo da história.

O Capitalismo, GamerGate e as redes sociais são usados pela extrema direita no mundo de várias maneiras:

Capitalismo: A extrema direita frequentemente se aproveita das estruturas e dinâmicas capitalistas para promover suas agendas. Por exemplo, eles podem usar a publicidade e o marketing para disseminar suas mensagens ou se beneficiar da desregulamentação e das políticas pró-mercado para ganhar influência econômica e política.

GamerGate: GamerGate começou como uma controvérsia na comunidade de jogos online em 2014, envolvendo debates sobre ética no jornalismo de videogame e, posteriormente, se expandindo para questões de sexismo e assédio online. Grupos de extrema direita capitalizaram essa controvérsia para promover sua própria agenda, incluindo atacar adversários políticos e disseminar ideologias misóginas e anti-progressistas.

Redes Sociais: As redes sociais são uma ferramenta poderosa para a extrema direita. Elas são usadas para disseminar propaganda, recrutar seguidores, coordenar atividades e amplificar mensagens. A natureza descentralizada e de fácil acesso das redes sociais permite que esses grupos se comuniquem e se organizem de maneira eficaz, muitas vezes contornando os canais tradicionais de mídia e evitando a censura.

Esses elementos se interconectam de várias maneiras. Por exemplo, as redes sociais podem ser usadas para amplificar mensagens relacionadas ao GamerGate ou para promover ideologias capitalistas ou religiosas que favorecem a extrema direita. Além disso, a exploração do capitalismo por esses grupos muitas vezes se reflete em suas estratégias nas redes sociais, seja através de campanhas de marketing ou da monetização de conteúdos extremistas. 

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Autor:

Jackson Cionek