Jackson Cionek
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Como Verbos Pronomes e Adjetivos Modelam a Experiência de Ser

Como Verbos Pronomes e Adjetivos Modelam a Experiência de Ser


Na formação do Eu Tensional, as palavras não são apenas códigos — elas são gatilhos sinápticos. Quando ativamos um verbo, um pronome ou um adjetivo, não estamos apenas nomeando: estamos reorganizando redes neurais, reconectando emoções, imagens e movimentos de modo funcional ao momento.


1. Pronomes: os Pontos de Enlace entre o Eu e o Outro


Pronomes como eu, tu, nós, eles disparam redes de pertencimento e localização do self. Sua ativação sináptica recruta áreas do córtex pré-frontal medial, envolvidas na percepção de si e dos outros, além da rede do modo padrão (Default Mode Network), que sustenta a auto-referência.


* “Eu” ativa a memória autobiográfica (Pei Utupe);

* “Tu” desloca o foco para o outro, ativando teoria da mente;

* “Nós” convoca circuitos de empatia e pertencimento.


  Na prática: Ao mudar o pronome, mudamos a malha de sinapses ativas — o Eu que sente é modulado.


2. Verbos: motores sinápticos da ação


Verbos são marcadores de movimento no “tempo”. No cérebro, eles ativam áreas motoras, mesmo sem ação física (efeito de simulação incorporada). Os verbos também disparam redes frontais e temporais que organizam sequências.


  “Corri” → ativa o córtex motor como se você estivesse correndo;

  “Senti” → ativa insula e áreas somatossensoriais (mente Damasiana);

  Verbos no futuro (“vou fazer”) recrutam circuitos de prospecção (hipocampo e córtex pré-frontal dorsolateral).


Resultado: O verbo conecta o Eu a um movimento — real ou imaginado — consolidando a tensão entre intenção e expressão.


3. Adjetivos: sinapses de qualificação emocional


Adjetivos ativam o sistema límbico e áreas associativas, qualificando a imagem ou o evento já registrado na memória episódica. São moduladores afetivos que atuam como filtros emocionais do Apus Imagético.


“Doce”, “pesado”, “horrível” ou “divino” não apenas descrevem — reencenam sentimentos já vividos.

 Eles moldam o modo como a memória será regravada, como a experiência será guardada e como o Eu Tensional será interpretado.


Na prática: Um mesmo substantivo com diferentes adjetivos reativa sinapses distintas, produzindo sentidos opostos.


Conclusão: As Palavras São Arquiteturas de Redes Sinápticas


* Pronomes orientam o foco do Eu no campo relacional.

* Verbos criam sequência, movimento e temporalidade.

* Adjetivos modelam o tom afetivo e a valência do vivido.


Cada uma dessas categorias linguísticas atua como chave de reorganização sináptica, capaz de transformar um fluxo corporal em uma estrutura cognitiva vivível, memorizável e comunicável.

 
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Jackson Cionek

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