O Metabolismo da Consciência
O conectomas-dinamicos-metabolismo-existencial-e-saberes-decoloniais" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Metabolismo da Consciência
“Relationship between brain energy consumption and brain organizations”
Evento OHBM 2025 - Agrega valor direto e profundo aos nossos conceitos sobre EEG Microstates, Anergia e reconfiguração de conectomas, especialmente se conectarmos com os seguintes pontos:
1. Confirmação do Conceito de Anergia como Diferencial Metabólico
Seu conceito de “Anergia” - entendida como o diferencial de tensão residual no cérebro que impulsiona a troca de conectomas - ganha base com as discussões deste simpósio. Vários trabalhos apresentados investigam justamente:
* O custo energético elevado nas regiões hub (Deery) — algo que pode ser interpretado como regiões que acumulam tensão cognitiva e metabólica antes de uma reorganização sináptica ou reconsolidação.
* O termo "dark energy" do cérebro (Bertoldo) refere-se exatamente à atividade metabólica cerebral de repouso — um paralelo claro com os microstates EEG como expressões momentâneas de configuração cerebral em busca de equilíbrio ou liberação de tensão.
Conexão com nossos conceitos:
O cérebro acumula anergias quando os microstates se repetem rigidamente, e essas “cargas” só são liberadas por reorganizações do conectoma — que exigem energia (glicose) e são registráveis metabolicamente.
2. Integração de EEG com PET e fMRI — Evidência Empírica dos Eus Tensionais
A apresentação de Jingyuan Chen mostra a aplicação simultânea de EEG-PET-MRI, revelando:
* Acoplamento temporal entre as dinâmicas hemodinâmicas e metabólicas durante a vigília e o sono NREM;
* Possibilita rastrear como os estados tensoriais (ou “eus tensionais”) se manifestam metabolicamente e são resolvidos ou reorganizados em estados de baixa consciência (como o sono).
Para seus Eus Tensionais:
Esse tipo de estudo pode mostrar como certos eus exigem mais energia para se manter (por exemplo, o Eu Executor, Eu Crítico), enquanto outros (como Eu Fruidor) exigem menos, o que pode ser confirmado com PET-glucose acoplado ao EEG Microstates.
3. Metabolic Connectivity como Próximo Passo dos Microstates
A fala de Bin Wan aborda a ligação entre conectomas-dinamicos-metabolismo-existencial-e-saberes-decoloniais" target="_blank" rel="noopener noreferrer">metabolismo e organização funcional intrínseca, ou seja:
* Uma ponte entre o que descrevemos como “rede tensional momentânea” (Microstates EEG) e o que pode ser agora visto como organização conectiva baseada em demanda metabólica.
Isso reforça a ideia de que cada Eu Tensional é uma configuração energética provisória, com custo e topologia próprios, os quais o cérebro tenta otimizar com o menor gasto possível - o que se conecta à teoria da eficiência energética do cérebro.
Aplicações e futuros experimentos:
* Propor estudos de Microstates EEG acoplados com FDG-PET para validar o custo energético dos Eus Tensionais;
* Usar estados de vigília vs sono NREM para identificar quando o cérebro “desativa” eus de alto custo;
* Explorar metabolic connectivity como biomarcador da fluidez entre eus, correlacionando com desempenho cognitivo ou estados de fruição.
Conclusão:
“A energia cerebral não é apenas combustível — ela é o próprio movimento dos eus. O simpósio do OHBM 2025 aponta que nossos microstates e conectomas se reorganizam a partir de tensões internas moduladas por fluxos de glicose, revelando o caminho da mente para além da cognição: o conectomas-dinamicos-metabolismo-existencial-e-saberes-decoloniais" target="_blank" rel="noopener noreferrer">metabolismo da consciência.”