Finitude do Eu Tensional - do amparo à dissolução - SBNeC SfN Brain Bee
Finitude do Eu Tensional - do amparo à dissolução - SBNeC SfN Brain Bee
Eu sou o corpo que se percebe ser. Sustento-me em tensões, nas vísceras que contraio e nos músculos que firmo para existir como um “eu”. Durante o dia, essas tensões me amparam, me dão forma e até silenciam dores. Mas quando chega a noite, a finitude me chama: pouco a pouco, solto os nós, entrego o peso e deixo de ser o “eu que segurava tudo”. A cada camada de sono, dissolvo-me — e nessa dissolução descubro uma liberdade que é paz.
1) O eu tensional como suporte e prisão
Função inicial: o eu tensional estabiliza o corpo, regula pertencimento e protege contra dor aguda.
Na dor crônica: torna-se rígido, transformando-se em identidade dolorosa.
Finitude natural: permite que tensões se dissolvam durante o sono.
Finitude bloqueada: trauma, ideologia ou dor crônica impedem essa dissolução → fragmentação do sono.
Relação vs causalidade: há clara relação entre tensões musculares/viscerais e percepção dolorosa. Mas demonstrar causalidade exige manipular as tensões (ex.: relaxamento, fisioterapia somática) e verificar se a redução precede a queda na dor.
2) O sono como palco da dissolução tensional
N1: primeiras mioclonias revelam a queda de tensões musculares.
N2: reorganiza padrões motores, preparando o corpo para N3.
N3: é a finitude provisória do eu tensional — corpo profundamente relaxado, analgesia endógena ativada.
REM tônico: recalibra propriocepção (um checklist corporal noturno).
REM fásico: depura sentimentos ligados às tensões.
Na dor crônica, essa sequência é interrompida: tensões não se desfazem, o N3 encurta e o REM perde eficiência. O corpo acorda ainda “segurando” o eu tensional.
3) Neurociência do eu tensional
EEG: aumento de potência em beta e gama correlaciona-se com maior vigilância corporal e dor persistente.
fNIRS: hiperativação do córtex pré-frontal (PFC) indica esforço cognitivo para manter o corpo em alerta.
Integração: quanto mais rígido o eu tensional, mais o cérebro reorganiza seu “mapa” corporal, fundindo identidade e dor.
Possibilidade: relaxar tensões pode gerar alívio.
Probabilidade: protocolos com EEG/fNIRS sugerem que indivíduos com maior redução de atividade beta/gama apresentam maior chance de melhora clínica.
4) Do Todo à medição
Hipóteses para sondar mecanismos do eu tensional:
Hipótese N3–Tensões: mais N3 reduz marcadores de rigidez muscular e melhora a dor.
Hipótese fNIRS–PFC: hiperatividade pré-frontal em repouso prediz quem mantém eu tensional mais rígido.
Hipótese EEG–Beta/Gama: quedas nessas bandas após relaxamento indicam dissolução tensional.
Hipótese REM–Propriocepção: maior proporção de REM tônico melhora precisão proprioceptiva ao acordar.
5) Para clínicos e cuidadores
Técnicas de relaxamento corporal profundo (respiração, fisioterapia somática).
Estímulo a rotinas de sono que favoreçam N3*
Em paliativos: rituais de entrega do corpo (massagem leve, música lenta, respiração guiada).
6) Conectomas e o Eu Tensional
O desligamento do eu tensional durante o sono também pode ser compreendido à luz dos Conectomas Cerebrais. O Pedra sustenta os padrões de luta, fuga ou congelamento que mantêm o corpo em alerta, mesmo quando o descanso deveria dissolver as tensões. O Tesoura recorta e organiza as experiências do dia, classificando memórias e expectativas que ancoram a identidade tensional. Já o Papel corresponde ao Corpo Território em Zona 2, onde as tensões se desfazem e a consciência pode reencontrar pertencimento sem esforço. A finitude do eu tensional, portanto, não é apenas o adormecer, mas o trânsito entre conectomas que nos conduzem da rigidez da defesa para a fluidez da reorganização.
7) Referências indicativas
EEG e tensões/dor
Zebhauser et al., PAIN, 2023 – Oscilações theta/alpha/beta/gama em dor neuropática.
Ryu et al., Scientific Reports, 2024 – Atividade gama pré-frontal associada à dor subjetiva.
fNIRS e eu tensional
Luo et al., 2024 – Conectividade pré-frontal e resposta analgésica à TENS.
Bae et al., 2025 – Redução da ativação do DLPFC após terapia manual em dor crônica.
Sono e tensões
Reid et al., 2023 – Revisão sobre EEG do sono e mecanismos de dor.
Irwin et al., PAIN, 2023 – Perda de N3 aumenta inflamação e sensibilidade à dor.
Assinatura:
A finitude deve trazer paz com nova Consciência — maturidade com inoscência.
* o sono N3 (sono de ondas lentas, “sono profundo”) é justamente onde ocorre a finitude provisória do eu tensional, com maior liberação de analgesia endógena, consolidação de memória e restauração energética.
Favorecem N3 → regularidade, escuridão, silêncio, frescor, exercícios moderados, relaxamento, luz natural matinal, evitar cafeína/álcool.
Reduzem N3 → dor mal controlada, estresse elevado, telas à noite, horários irregulares, ambientes ruidosos/quentes.
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