Jackson Cionek
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Como a ideia de Sistemas Complexos ajuda na compreensão do cérebro?

Como a ideia de Sistemas Complexos ajuda na compreensão do cérebro?

Complex Systems understanding brain
Neuroscience Complex Systems
Complex Systems understanding brain

A aplicação da teoria dos Sistemas Complexos à neurociência é uma abordagem emergente e excitante que busca compreender a complexidade do cérebro. A estrutura e a função do cérebro, com seus bilhões de neurônios interconectados, são inerentemente complexas e apresentam várias características típicas de sistemas complexos. Aqui estão algumas maneiras de como a teoria dos Sistemas Complexos é aplicada na neurociência:

Redes Neurais:

O cérebro pode ser visto como uma rede complexa de neurônios interligados. Analisando o cérebro como uma rede, os cientistas podem estudar propriedades como conectividade, modularidade, motivação e a distribuição de clusters.

Métodos de neuroimagem, como a Ressonância Magnética Funcional (fMRI), podem ser usados para construir mapas dessas conexões, conhecidos como conectomas.

Emergência de Função Cognitiva:

Comportamentos e funções cognitivas, como a consciência, são propriedades emergentes que resultam da interação complexa de neurônios em várias escalas.

A teoria dos Sistemas Complexos pode ajudar a entender como funções cognitivas complexas surgem de interações neuronais simples.

Dinâmica Não-linear:

O cérebro exibe dinâmicas não-lineares, onde pequenas mudanças em um componente ou área podem resultar em grandes mudanças no comportamento ou na função.

Isso é particularmente relevante para entender fenômenos como epilepsias, onde pequenas perturbações podem levar a atividades anormais em grande escala.

Plasticidade e Adaptação:

Assim como outros sistemas complexos, o cérebro tem a capacidade de se adaptar e reorganizar em resposta a novos estímulos ou lesões.

A compreensão deste processo de adaptação, conhecido como plasticidade neural, é fundamental para várias áreas da neurociência, incluindo reabilitação e aprendizado.


Modelagem e Simulação:

Modelos computacionais baseados na teoria dos Sistemas Complexos podem ser usados para simular a atividade cerebral e prever o comportamento em resposta a diferentes estímulos ou condições.


Desordens e Patologias:

Desordens neurológicas e psiquiátricas podem ser vistas como desvios da dinâmica normal de um sistema complexo. A compreensão destas patologias através da lente dos sistemas complexos pode oferecer novas abordagens de tratamento e intervenção.

Em resumo, a teoria dos Sistemas Complexos oferece uma poderosa lente através da qual os neurocientistas podem entender a estrutura, a função e a dinâmica do cérebro. À medida que as ferramentas e técnicas nesta área continuam a avançar, é provável que a abordagem de sistemas complexos desempenhe um papel cada vez mais central na neurociência moderna.

Os Sistemas Complexos (SC) são uma área multidisciplinar de estudo que se concentra em entender como as interações entre partes de um sistema dão origem a propriedades e comportamentos globais do sistema como um todo. Estes sistemas são caracterizados por várias propriedades e conceitos chave:

Emergência: É o fenômeno pelo qual sistemas complexos exibem propriedades e comportamentos que não são facilmente previsíveis ou dedutíveis a partir do estudo de suas partes componentes isoladamente. Um exemplo clássico é o padrão de voo de um bando de pássaros; o comportamento coletivo emerge das interações entre os pássaros individuais.

Adaptabilidade: Muitos sistemas complexos têm a capacidade de se adaptar ou evoluir em resposta a mudanças em seu ambiente. Isso é observado, por exemplo, na evolução biológica e na adaptação de economias a choques financeiros.

Interconexão e Interdependência: As partes componentes de sistemas complexos estão frequentemente interligadas de maneiras intricadas, de modo que mudanças em uma parte do sistema podem ter efeitos cascata em outras partes.

Não-linearidade: Em sistemas complexos, pequenas mudanças em condições iniciais ou em partes do sistema podem levar a grandes variações nos resultados. Este é o famoso "efeito borboleta", onde, metaforicamente, o bater de asas de uma borboleta pode desencadear um tornado do outro lado do mundo.

Fronteiras Flutuantes: A definição e os limites de sistemas complexos podem não ser fixos ou facilmente delimitáveis. O sistema pode se adaptar e reconfigurar, alterando suas fronteiras ao longo do tempo.

Diversidade e Especificidade: Sistemas complexos são frequentemente compostos de muitos componentes diferentes, cada um com suas próprias propriedades e comportamentos.

História e Path Dependence: O estado atual de um sistema complexo é frequentemente dependente de sua história. Isso significa que os estados anteriores e as sequências de eventos que ocorreram podem influenciar o comportamento e as propriedades futuras do sistema.

Exemplos de sistemas complexos incluem ecossistemas, redes neurais, a internet, sistemas sociais, mercados financeiros e muitos outros. A teoria dos sistemas complexos procura entender, modelar e prever o comportamento desses sistemas usando ferramentas matemáticas, simulações computacionais e análises empíricas.

Humans in Complex Systems extramural research competency

The term "Humans in Complex Systems extramural research competency" can be broken down to better understand its meaning and implications:

Humans in Complex Systems: This refers to the study and understanding of how humans interact, navigate, and function within intricate and multifaceted systems. These systems can range from technological interfaces, organizational structures, to socio-technical environments. The goal is to understand human behaviors, cognitive processes, and performance within these settings.

Extramural Research: In contrast to intramural research (which is conducted within an institution), extramural research is conducted outside the institution, usually funded by grants or contracts. In the context of government agencies or organizations, extramural research often implies collaborations with external universities, institutes, or private companies.

Competency: In an organizational or research context, competency refers to an area of expertise or a specific capability. It designates an established domain of knowledge or skillset that an organization or individual possesses.

So, when the term "Humans in Complex Systems extramural research competency" is used, it likely refers to an external research program or expertise area focused on studying how humans operate within intricate systems. This could encompass research on human-machine interactions, cognitive workload in complex tasks, team dynamics in multifaceted environments, and more.

Given the critical nature of understanding human roles in complex operations, especially in domains like defense, aviation, healthcare, or any technologically intensive sector, this research competency would be of immense value. It would aim to provide insights and solutions to optimize human performance, develop better training protocols, design more user-centric systems, and ensure safety and efficiency in operations.

Consciência e Sistema complexo tem Analogia com o Conceito Amerindio de Corpo Território 

Analogias são maneiras poderosas de explicar conceitos complexos de uma maneira mais compreensível. A analogia que você propôs liga conceitos de consciência e sistemas complexos ao corpo e território de povos indígenas. Vamos tentar criar essa analogia:

Consciência e Corpo Ameríndio:

A consciência pode ser comparada ao espírito ou à alma de um indivíduo ameríndio. Assim como a consciência é a essência imaterial que percebe e dá significado às experiências humanas, o espírito ou alma de um indivíduo indígena é a força vital que dá sentido à sua existência e conecta-o com o mundo ao seu redor.

Sistema Complexo e Território Ameríndio:

Um sistema complexo é composto de muitos componentes interdependentes que trabalham juntos para criar um todo coeso. Analogamente, o território de um povo indígena não é apenas uma extensão de terra, mas uma rede intrincada de relações, significados, e interações entre seres humanos, animais, plantas e forças espirituais. Cada parte do território tem seu papel e importância, e a remoção ou alteração de uma parte pode afetar todo o sistema.

Interconexão e Reciprocidade:

Assim como os sistemas complexos dependem da interconexão de seus componentes para funcionar adequadamente, os povos indígenas veem seu território como um sistema interconectado de relações e significados. A terra não é apenas um recurso, mas uma entidade viva com a qual têm uma relação de reciprocidade. Eles cuidam da terra, e a terra cuida deles.

Esta analogia pode ajudar a ilustrar como os conceitos de consciência e sistemas complexos são semelhantes às crenças e práticas tradicionais dos povos indígenas. Ao mesmo tempo, destaca a importância da interconexão e reciprocidade em ambos os contextos.

Frederick Gregory, PhD

Is Chief of the Humans in Complex Systems Branch and Lead of the Humans in Complex Systems extramural research competency at DEVCOM Army Research

Laboratory. As Branch Chief, he is Army’s senior leader  responsible for multidisciplinary program objectives and priorities, program initiation and content, funding, and allocation of organizational resources to execute the Humans in Complex Systems Research portfolio.

He leads a team of Senior Program Managers to address foundational research in support of U.S. Army Modernization Strategy and is focused on disruptive science and technology involving multidisciplinary non-medical approaches to understand and modify the potential of humans situated in and interacting within complex social, technological, and sociotechnical systems

His dissertation research focused on the cellular mechanisms of exocytosis from the vestibular hair cell sensory ribbon synapse. He then completed post-doctoral training, first, as an IRACDA Postdoctoral Teaching and Research Fellow in Pharmacology at Emory University and then in Molecular Physiology and Biophysics at the University of Iowa studying the biophysics of Cav1.3 Ca2+ channels and Ca2+ binding proteins. Prior to Army civilian service, he was Program Manager for a Department of Defense-funded initiative, the John H. Hopps Jr. Defense Research Scholars

Program, and an Adjunct faculty member in Biology at Morehouse College. Most recently, he was a fellow of the Defense Ventures Program where he spent two months in an immersive training experience in venture capital with the firm New Enterprise Associates

 
 
 
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Jackson Cionek

New perspectives in translational control: from neurodegenerative diseases to glioblastoma | Brain States